Videolaparoscopia / Videohisteroscopia

Os problemas ginecológicos nem sempre podem ser esclarecidos por meio de exames físicos, raios-X e ultrassonografia. Por isso, a vídeo-laparoscopia é recomendada para ajudar a identificar dados importantes referentes à infertilidade ou às questões ginecológicas. Com o diagnóstico laparoscópico, o médico consegue observar o interior da região pélvica. E se uma condição anormal for detectada, é possível solicitar uma cirurgia laparoscópica para correção da alteração.

 

A vídeolaparoscopia oferece diagnóstico precoce e preciso; causa menos trauma e sangramento; reduz o risco de infecção; proporciona a resolução imediata de algumas patologias, com menor tempo de internação; assegura a volta às atividades normais após um período de sete dias; possibilita menor formação de aderências; e garante melhor resultado estético. Ele é bem menos invasivo que o tradicional.

 

Videohisteroscopia

A videohisteroscopia é um exame que permite ao médico analisar diretamente a cavidade uterina da paciente e encontrar alterações que, de outra forma, estariam ocultas.

 

Por uma série de fatores, que vão de uma simples infecção a uma disfunção hormonal, a mulher desenvolve alterações ginecológicas variadas ao longo da vida, como pólipos, miomas ou tumores malignos. Esses problemas devem ser identificados precocemente, recebendo tratamento efetivo para que não se transformem em fatores impeditivos da gravidez, no futuro.

 

A maioria dos problemas que acometem as mulheres pode ser detectada pelo exame ginecológico anual. No entanto, os problemas que ocorrem dentro da cavidade uterina não são facilmente identificados. Nesses casos, a ultra-sonografia e a videohisteroscopia são métodos eficientes para o diagnóstico das doenças.

 

A videohisteroscopia é uma técnica realizada na clinica que se utiliza de um equipamento chamado histeroscópio para examinar a cavidade uterina internamente. O histeroscópio é um pequeno tubo, com 25 centímetros de comprimento por 2,0/4,0 milímetros de diâmetro, por onde passa um conjunto de lentes capaz de oferecer uma visão privilegiada do interior da cavidade uterina. O histeroscópio está acoplado numa câmera, razão pela qual o exame é também designado como vídeo-histeroscopia.

 

O médico, então pode investigar minuciosamente o canal e a cavidade do útero – por volta de cinco minutos – e, ao final do exame, retira o histeroscópio. Em 90% dos casos, a histeroscopia é acompanhada de biópsia, ou seja, da retirada de um minúsculo fragmento do tecido uterino para a análise da natureza de suas alterações.